Orando a
Palavra, desde sua primeira edição em 1993, tornou-se um livro de cabeceira
para dezenas de milhares daqueles que podem fazer coro com o Salmista: “Quanto
amo a Tua Lei! É a minha meditação todo o dia”. (Salmo 119:97).
Após vinte
impressões do texto original, apresentamos agora uma segunda edição, revisada,
ampliada e com algumas modificações. A principal delas é o uso do nome do nosso
Deus. Temos feito uma proclamação milhares de vezes em diversas cidades e
nações da terra acerca do Seu nome:
O seu nome
permanecerá eternamente; o Seu nome se irá propagando de pais a filhos,
enquanto o sol durar, e os homens serão abençoados nele; todas as nações lhe
chamarão bem-aventurado. Bendito seja Yahweh Deus, o Deus de Israel, que só Ele
faz maravilhas. Bendito seja para sempre, o Seu nome glorioso; e encha-se toda
a terra da sua glória. Amém e amém (Salmo 72:17-19).
Demo-nos conta
de que precisamos corrigir um erro muito sério. Eliminamos o nome do nosso Deus,
não só dos nossos lábios, mas da própria Bíblia. Trocamos Seu Nome bendito por
um título: SENHOR. Sim, de fato Ele é SENHOR. Todavia o nome de alguém
representa a totalidade do seu ser, enquanto um título apenas a função que ele
descreve. Conscientes da falha, decidimos restaurar o uso do Nome glorioso do
nosso Criador, por Ele mesmo revelado, para que seja “propagado de pais a
filhos”. Queremos restaurá-lo na leitura e proclamação da Sua Palavra. Por esse
motivo, a presente edição troca o título SENHOR para o legítimo nome, YHWH
(Yahweh), conforme no original das Escrituras Sagradas, pois “todo aquele que
invocar o nome de Yahweh será salvo” (Joel 2:32).
Convictos de que
a Palavra de Deus está carregada da vida do Seu próprio autor e produz
exatamente o que ela diz, este livro é inteiramente centrado em orações
extraídas do texto sagrado. Trata-se de uma ferramenta que visa disciplinar as
nossas orações a fim de que sejam fundamentadas nas promessas e princípios da
revelação Divina. Ora, nossa fé é baseada na fidelidade de Deus e de Sua
Palavra. Ela expressa o que Ele é e o que deseja. Portanto, Ele sempre a
honrará. Quem ora a Palavra, já começa com a resposta, pelo que desenvolver
esse hábito é entrar no caminho das orações respondidas e de uma comunhão mais
profunda com o seu Autor.
O livro que você
tem nas mãos foi preparado com muita oração e amor, como um auxílio para a
devocional. Nele estão contidos diversos tipos de oração, seguindo os
princípios estudados no livro 2, Tipos de Oração, da série Escola de Oração,
que visa o treinamento dos Guerreiros de Oração numa vida de vitória na área da
comunicação com Deus.
Louvamos a Deus
por poder apresentar-lhe Orando a Palavra, crendo que você desenvolverá o
hábito salutar de usar a Palavra de Deus como fonte de suas orações e arma de
combate contra as trevas.
As orações aqui
apresentadas são apenas um modelo, como forma de disciplinar a linguagem de
nossas orações, que devem ser inteiramente baseadas na Palavra de Deus. Elas
enfocam somente alguns assuntos. Certamente você encontrará necessidade de
fazer outras orações, abordando outros aspectos da vida cristã e, para tanto,
encontrará outras promessas, mandamentos e princípios bíblicos que poderão
nortear tais orações.
Com um coração
grato ao Pai pelo tesouro da Sua Palavra em nossas mãos, em nossa boca e em
nosso coração, oramos para que o conteúdo deste livro continue a abençoar
incontáveis, aproximando-os da fonte da revelação Divina. E a Ele toda honra
glória, ações de graça, louvor e adoração!
Valnice Milhomens
INTRODUÇÃO
Lâmpada para os meus pés e a tua Palavra e luz para
os meus caminhos.
(Salmo 119:105)
Assim como a
Constituição de um País é o norteador para todas as suas Leis; como o Código
Penal apresenta os parâmetros para todas as acusações ou absolvições, a Bíblia,
que é a Palavra de Deus, é a Constituição do Reino de Yahweh, nosso manual e
fonte de oração. O Senhor mesmo declara por boca do profeta Isaías: Porque,
assim como descem a chuva e a neve dos Céus, e para lá não tornam, sem que
primeiro reguem a Terra e a fecundem e a façam brotar, para dar semente ao
semeador e pão ao que come, assim será a Palavra que sair da minha boca; não voltará para mim vazia, mas fará o
que me apraz, e prosperará naquilo para que a designei (Isaías 55:10,11).
Deus quer dizer: “A Palavra que sai da minha
boca, antes de retornar para Mim, produzirá o que ela disse”. Coloque em seu
espírito este princípio: A Palavra de Deus produz exatamente o que ela diz.
Logo, quando a oramos, já começamos com a resposta. Analisando as orações
registradas na Bíblia, vemos que a Palavra é invocada, a promessa é lembrada. Quem ora assim está dizendo: “Escrito
está... é isto mesmo, Senhor. Concordo, creio, reivindico, suplico,
aproprio-me”.
O que Deus quer dizer com “a Palavra não voltará
para Mim vazia”?
Suponhamos que você esteja numa situação em que é perseguido. Ora, a promessa declara: “Não prosperará
nenhuma arma forjada contra ti” (Isaías 54:17). A promessa vem do Trono para o
seu coração, na Terra. Você a devolve
para Deus, em oração, dizendo: Pai, eu Te louvo, porque nenhuma arma
forjada contra mim prosperará. Tu farás que sejam derrotados na minha presença
os inimigos que se levantam contra mim; por um caminho saíram contra mim, mas
por sete caminhos fugirão da minha presença (Deuteronômio 28:7). Tu és meu
escudo e proteção em todas essas perseguições que vieram contra mim, pois, em
Cristo, sou mais do que vencedor. Aleluia!
A Palavra
produziu seu efeito em você, antes que fosse devolvida ao Pai, em forma de
oração e fé. Temos que estar de acordo com ela. As orações da Bíblia começam
firmadas na promessa, exaltando os atributos de Deus revelados, Seus feitos,
Sua Palavra. Invocam-na e tudo quanto falam é em harmonia com ela; nada dizem
fora dela, reconhecendo-a como a fonte das orações.
As orações
firmadas na Palavra são diretas, objetivas e carregadas de vida e fé. Vejamos alguns exemplos:
A Palavra diz: “Em todas as coisas somos mais do que
vencedores” (Romanos 8:37).
Você está no
meio da batalha, mas sabe que ela produz exatamente o que diz, pelo que olha
para a circunstância, ri na cara dela e proclama: “Eu sou vitorioso em todas as
circunstâncias. Pai, Tu me conduzirás em triunfo, porque em todas as coisas,
com Cristo, eu sou mais do que vencedor”.
Agindo assim,
você está orando a Palavra e devolvendo-a a Deus, carregada de fé, pois “sem fé
é impossível agradar a Deus, porquanto é necessário que aquele que se aproxima
de Deus creia que Ele existe e que se torna galardoador dos que O buscam”
(Hebreus 11:6).
Há princípios
espirituais que governam nossa vida com Deus. No que concerne à oração, convém
salientar a importância de se obedecer aos princípios revelados na Bíblia, para
que a nossa vida de oração seja efetiva e frutífera. E, como uma regra de ouro,
baseie suas orações na Palavra de Deus. Ele a enalteceu grandemente, como canta
Davi: “Prostrar-me-ei para o Teu santo templo, e louvarei o Teu nome, por causa
da Tua misericórdia e da Tua verdade, pois magnificaste acima de tudo o Teu
nome e a Tua Palavra” (Salmo 138:2)
Deus Se revela
em Sua Palavra. Ela é a expressão dEle mesmo, a manifestação de Sua Pessoa. A
integridade do próprio Deus, nela se manifesta. Deus e Sua Palavra se
confundem. Atrás de cada vocábulo registrado em tinta e papel, se esconde uma
Pessoa que nos fala e Se nos revela. O Apóstolo João declara:
“No princípio
[antes de todos os tempos] era a Palavra (Cristo), e a Palavra estava com Deus
e a Palavra era o próprio Deus. Ela estava presente originalmente com Deus.
Todas as coisas foram feitas e vieram a existir através dEla; e sem Ela nada do
que veio a existir se fez” (João 1:1-3 – Amp.).
É por esta razão
que a Palavra traz o respaldo do caráter de Deus e do Seu Trono. Nós a elevamos
em oração, e Ele se vê a Si mesmo nela brotando dos nossos lábios, e Se inclina
para nos ouvir. Todo nosso relacionamento com Deus deve estar solidamente
firmado em Sua Palavra. Sempre que nos aproximamos dEle, tendo-a como base,
trazendo no coração e nos lábios o que Ele falou, Seus ouvidos estarão ali; Ele
estará presente; pois Deus está onde Sua Palavra se encontra.
Começamos lendo
a Bíblia, mas se o fizermos com a atitude certa e a reverência que lhe é
devida, de repente encontrar-nos-emos face a face com Seu próprio Autor, em
profunda adoração, fé, quebrantamento e comunhão com Ele. Veremos além da
letra; transporemos as páginas do Livro e comungaremos com Quem por detrás dele
se encontra – Deus mesmo.
Note uma coisa:
Se você vai orar a Palavra de Deus, e ela é digna de confiança, estará pisando
em terreno firme. Enquanto você andar neste terreno terá sucesso. Mas na hora
em que sair da Palavra, já terá entrado em terreno escorregadio, estará fadado
a fracassar. Confie, portanto, na integridade da Palavra de Deus e deixe que
ela seja sua plataforma de oração. Firme-se sobre ela e recuse-se a sair dela.
Discipline sua mente e permita que dos seus lábios brotem apenas palavras em
linha com aquilo que Deus falou. Sua Palavra deve ser para nós a fonte de todas
as nossas orações.
COMO USAR AS ORAÇÕES DESTE LIVRO
Encontram-se
aqui algumas orações inteiramente baseadas em textos bíblicos, seguindo as
orientações mais adiante expostas. Elas servirão de modelo para que você mesmo
tome a Palavra colocada em seu coração pelo Espírito Santo e a ore. Tome cada
oração e repita-a até que as verdades nela contidas sejam incorporadas à sua
vida. Sugerimos alguns passos:
1. Alimente seu espírito com estas orações.
Permita que o
Espírito Santo torne a Palavra uma realidade em seu próprio coração, e você
começará a pensar em linha com o Filho de Deus e a falar como Ele fala. Você se
verá debruçado sobre a Palavra, como fome e sede de mais e mais.
2. Medite nos versículos alistados com as
orações.
No fim de cada
oração está uma lista de referências bíblicas. Elas são a base daquela oração.
Não são todos os textos sobre o assunto, mas são um começo. Você poderá ampliar
cada oração, incorporando novos versículos que descobrirá em sua leitura da
Bíblia. O importante é iniciar um treinamento da mente e orar de acordo com os
princípios da Palavra de Deus.
Use estas
orações como guia e auxílio para você orar em linha e harmonia com a Palavra de
Deus, pois a oração respondida é aquela que está de acordo com a vontade de
Deus expressa em Sua Palavra.
Em se tratando
da própria Palavra, faça a mesma oração muitas vezes, até que a realidade dos
princípios e promessas nela apresentados sejam assimilados e vivificados pelo
Espírito Santo em sua mente e espírito.
3. Fale em linha com a Palavra escrita.
Uma vez que você
começa a orar a Palavra de Deus, comprometa-se a orientar sua conversa de
maneira correta. A fé tem sempre um bom relatório. Você não pode orar por um assunto,
com base na Palavra, e depois falar negativamente sobre o mesmo.
A advertência de
Jesus é muito séria: “Raça de víboras, como podeis falar coisas boas sendo
maus? Porque a boca fala do que está cheio o coração. O homem bom tira do
tesouro bom coisas boas; mas o homem mau do mau tesouro tira coisas más.
Digo-vos que de toda palavra frívola que proferirem os homens, dela darão conta
no dia do juízo; porque pelas tuas palavras serás justificado, e pelas tuas
palavras serás condenado”. (Mateus 12:34-37)
4. Deixe que as palavras em Efésios 4:29,30
mergulhem fundo em seu ser:
“Não saia da
vossa boca nenhuma palavra torpe, e, sim, unicamente a que for boa para a
edificação, conforme a necessidade, e assim transmita graça aos que ouvem. E
não entristeçais o Espírito de Deus, no qual fostes selados para o dia da
redenção”.
Não dê a Satanás
qualquer oportunidade, enveredando-se pelo caminho da preocupação, falta de
perdão, contendas e criticismo. Ponha fim à conversação ociosa e tola. “Não
deis lugar ao diabo! (Efésios 4:27) é imperativo!
“Já que vocês
são povo de Deus, não está certo que a imoralidade, a indecência ou a avareza
sejam nem mesmo assuntos de conversa entre vocês. Ao usem palavras indecentes
nem digam coisas tolas ou sujas, pois isso não convém a vocês. Ao contrário,
digam palavras de gratidão a Deus (Efésios 5:3,4 – TLH).
5. Fale a resposta e não fale o problema.
A resposta está
na Palavra de Deus e as orações contidas neste livro seguem este princípio.
Antes que Abraão houvesse gerado Isaque, Deus mudou-lhe o nome, chamando-o “Pai
de nações” (Abraão). “Como está escrito, constituí-te como pai de muitas
nações. [Ele foi apontado nosso pai] à vista de Deus em Quem ele creu, Aquele
que vivifica os mortos e fala de coisas não existentes que [Ele predisse e
prometeu] como se elas [já] existissem.
[Gênesis 17:5]
(Romanos 4:17 – Amp.).
O mesmo nós
fazemos. Não negamos a realidade da circunstância, mas falamos a promessa em
confiança, sabendo que mais cedo ou mais tarde ela alterará essa circunstância,
como aconteceu com Abraão; ele declarou ser pai de nações, quando Sara ainda
era estéril, mas a Palavra, que é espírito e vida, entrou em seu útero e fê-lo
procriar. Assim será conosco: enquanto falarmos a Palavra e confessarmos a
promessa, ela produzirá vida na área em que está sendo usada, e o problema será
substituído pela bênção.
6. Creia que você recebe quando pede.
Confesse em fé a
Palavra. Retenha firme a sua confissão de fé na Palavra de Deus. Deixe que seu
espírito, pelo Espírito Santo ore. Louve a Deus pela vitória agora, antes de
qualquer manifestação. Isto é evidência de que você crê na resposta. Ande por fé e não por vista.
7. Não seja movido por circunstâncias adversas.
Quando Satanás
ousar desafiá-lo, resista-o firme na fé, deixando que a paciência tenha sua
obra (Tiago 1:4).
Tome a espada do
Espírito e o escudo da fé e apague cada uma das suas setas inflamadas (Efésios
6:16).
Toda a obra
substituta de Jesus foi por você. Satanás é agora um inimigo derrotado porque
Jesus o venceu (Colossenses 2:14,15). Ele é vencido pelo sangue do Cordeiro e a
palavra do nosso testemunho (Apocalipse 12:11).
Avance, pois, e
combata o bom combate da fé (1 Timóteo 6:12). Resista o adversário e fique
firme na fé contra suas ciladas. Faça-o com determinação e firmeza (1 Pedro
5:9).
Fale a Palavra
de Deus ousada e corajosamente. A espada do Espírito deve estar em nossa boca
(Hebreus 4:12; Apocalipse 1:16).
Seu desejo deve
ser sempre agradar e bendizer ao Pai. À medida que você ora em linha com a
Palavra, Ele alegremente o ouvirá. Seu filho está vivendo e andando na verdade
(3 João 4).
Quão maravilhoso
é saber que as orações dos santos permanecem para sempre diante do Trono.
Aleluia! (Apocalipse 5:8). Louvado seja Deus pela sua Palavra e pelo Nome de
Jesus como base das nossas orações. A Palavra e o Nome pertencem a cada filho
de Deus. “Corramos, portanto, a carreira que nos está proposta, olhando
firmemente para Jesus, Autor e Consumador da Fé” (Hebreus 12:1,2).
A Palavra de
Deus é capaz de edificá-lo e dar-lhe herança entre todos os que são
santificados (Atos 20:32).
PREPARE-SE PARA ORAR
Se for possível,
estabeleça um horário e um lugar fixo para seu período de oração. Isto ajuda a
formar o hábito. Mais vale um pequeno período sistemático, perseverante,
constante, do que um longo tempo de vez em quando.
A melhor forma
de preparo espiritual para a sua oração é a comunhão com Deus, através da Sua
Palavra. Todo período de oração e intercessão deve ser precedido por este
exercício. Neste tempo de comunhão com Deus, Sua presença traz uma liberdade,
uma paz e uma intimidade muito profundas. Até mesmo o tempo de espera em Sua
presença, numa atitude de adoração reverente, resulta na libertação do nosso
espírito para entrar na batalha da intercessão.
Medite nos
textos a seguir. Personalize-os e deixe que O Espírito Santo ministre ao seu
coração através deles:
1 Coríntios 1:9: “Fiel é Deus, pelo qual fostes
chamados à comunhão de seu Filho Jesus Cristo nosso Senhor”. Comunhão
(Koinonia, no grego) significa compartilhar, ter tudo em comum.
1 Coríntios 2:9-12: “mas, como está escrito: Nem
olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou no coração humano o que
Deus tem preparado para aqueles que o amam. Mas Deus no-lo revelou pelo
Espírito; porque o Espírito a todas as coisas perscruta, até mesmo as
profundezas de Deus. Porque, qual dos homens sabe as coisas do homem, senão o
seu próprio espírito que nele está? Assim também as coisas de Deus ninguém as
conhece, senão o Espírito de Deus. Ora, nós não temos recebido o espírito do
mundo, e, sim, o Espírito que vem de Deus, para que conheçamos o que por Deus
nos foi dado gratuitamente”.
À medida que
você começa a meditar nestas passagens, ore e adore a Deus em espírito. Louve a
Deus pelo Seu chamado para que você comungue com Ele e deixe que o Espírito
Santo revele as coisas profundas de Deus ao seu coração. Desenvolvendo uma
consciência da presença de Deus, sua atitude de oração, como um modo de vida,
será também desenvolvida.
Hebreus 13:15: “Por meio de Jesus, pois, ofereçamos a
Deus, sempre, sacrifício de louvor, que é o fruto de lábios que confessam o seu
nome”.
Ministre ao Senhor
com Salmos. Faça seus próprios Salmos. À medida que você se desenvolve na
adoração, cante os Salmos ao Senhor ou fale-os em voz alta (I Co 14:15). Use
porções da Bíblia que falam dos atributos de Deus, e outras expressões de
Louvor e Adoração brotarão do seu espírito também. Pode ler Salmos e sublinhar
expressões de louvor, de adoração, as que falam do que Deus é, do que Deus faz,
etc.
Use uma cor para
cada assunto e comece a orar aquelas palavras. À medida que você ora estas
expressões, o Espírito fará brotar outras, quer em sentimentos, risos,
lágrimas, palavras ou cânticos. Ele é mestre e guia para nós. Flua com Ele,
enquanto se exercita no oferecimento de sacrifícios de louvor e adoração.
Colossenses 3:16: “Habite ricamente em vós a
Palavra de Cristo; instruí-vos e aconselhai-vos mutuamente em toda a sabedoria,
louvando a Deus, com salmos e hinos e cânticos espirituais, com gratidão, em
vossos corações”.
I Pedro 3:12 a: “Porque os olhos de Yahweh
repousam sobre os justos e os que ouvidos estão abertos às suas súplicas”.
CAPÍTULO 1
PRINCÍPIOS QUE GOVERNAM O ORAR A PALAVRA
Antes que se
possa desenvolver o hábito de fazer orações baseadas na Palavra de Deus
registrada nas Sagradas Escrituras, convém colocar diante de nós alguns
princípios norteados, ainda que de forma breve.
CONHEÇA A VONTADE DE DEUS PELA PALAVRA
Sabemos que Deus
ouve as orações dos Seus filhos. Mas estas devem estar em linha com a Sua
vontade. A Bíblia garante: “E esta é a confiança que temos nele, que se
pedirmos alguma coisa segundo a sua vontade, ele nos ouve. E, se sabemos que
nos ouve em tudo o que pedimos, sabemos que já alcançamos as coisas que lhe
temos pedido” (1 João 5:14,15).
Como conhecer o
que está na mente de Deus e saber Sua vontade? Na Sua própria Palavra. A
maioria das coisas que Ele quer fazer em nossa vida já está nela revelada.
Mesmo as que não estão claras, ajustam-se aos Seus princípios.
Conhecendo a
Palavra de Deus, saberemos discernir Sua vontade, e, orando-a, estaremos em
linha com Seu propósito revelado, pelo que podemos ter a confiança de que Ele
já nos respondeu antes mesmo de ver sua materialização. Paulo nos exorta: “E
não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa
mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de
Deus” (Romanos 12:2).
Como a mente é
renovada? Com a Palavra. Enquanto ela se expõe aos seus princípios, vai sendo
transformada e descobrindo o que agrada a Deus, isto é, Sua vontade. Em
conseqüência, as orações serão em linha com o que Ele deseja, e o resultado
será uma resposta positiva.
COMECE A ORAÇÃO COM A RESPOSTA
Quem ora a
Palavra já começa com a resposta. Note, por exemplo, a oração de Davi no Salmo
23. Ele não suplica: “Deus, supre minhas necessidades. Preciso tanto de Ti!
Estou cansado, com forme; leva-me a um lugar onde possa ser saciado. Livra-me
da morte. Fica comigo. Toma conta dos meus inimigos”. Não! Davi ora a Palavra
de Deus, ora a resposta: “Yahweh, Tu és o meu Pastor; nada me faltará”.
Você é convidado
a fazer o que Davi fez. Ore a Palavra e veja Deus agindo em sua vida. Não fique
ai choramingando tempo todo. Abra a boca e ouse confessar diante de Deus aquilo
que Ele já falou. Revele que você crê que tudo quanto Ele lhe prometeu é seu. É
assim que devolvemos a Palavra de Deus para Ele mesmo. É assim que ela não
volta vazia.
Todas as grandes
realizações na vida dos servos de Deus foram resultado da fé no que da Sua
parte foi escrito. A verdadeira oração é tomar a Palavra de Deus e levá-la ao
Trono, deixando que aquilo que Ele falou seja proferido pelos nossos lábios
diante dEle, chamando Sua atenção para as promessas que Ele mesmo fez. Exemplo:
Sobre os teus
muros pus atalaias, ó Jerusalém, que jamais se calarão de dia ou de noite; vós
que [sois Seus servos e pelas vossas orações] fazeis lembrado o Senhor [de Suas
promessas], não guardeis silêncio, e não deis a Ele descanso até que Ele
estabeleça Jerusalém e a torne um louvor na terra (Isaías 62:6,7 – Amp.).
MUDE A LINGUAGEM DA ORAÇÃO
É imperioso
reformular nossos hábitos de oração e mudar nossa linguagem. Orar a Palavra é
um hábito que deve ser incorporado à nossa vida. A maioria das palavras de
muitas orações brota de frustrações, conceitos errados sobre Deus, incredulidade
e dúvida, razão porque nada acontece. Se quisermos ver Deus agindo, leiamos a
Palavra, comamo-la, façamos dela nossa fonte de meditação e de conversa; em
suma, vivamos a Palavra e baseemos nela nossas orações, pois a única coisa que
Deus confirma é a Sua Palavra.
Nossa fé é
baseada em Deus e Sua Palavra, pois a fé é tomar por verdadeira a Palavra de
Deus. A fé crescerá na proporção do nosso conhecimento, pois como exercer a fé
naquilo que não se conhece? Não podemos crer numa promessa desconhecida. O que
nos leva à ousadia da fé é o conhecimento da promessa. Se Deus disse que alguma
coisa é nossa, então assim é. O que temos de fazer é crer e tomar posse do que
já é nosso. Se Deus nos prometeu uma bênção, é porque no-la quer dar.
Há algo de
extraordinário que acontece dentro de nós e à nossa volta quando nos colocamos
diante do Pai, trazendo nos lábios Suas promessas. Sua presença e poder são
liberados em nossa vida e circunstância, o coração é inundado de gratidão e
louvor, e a fé conhece novas dimensões. Há como que um romper de cadeias dentro
de nós, e somos introduzidos numa atmosfera de liberdade, confiança e pez com
Deus. Por isso Isaías declara: “Mas eis para quem olharei: para o humilde e
contrito de espírito, que teme da minha Palavra” (Isaías 66:2b)
Diante de tudo
isto, dediquemo-nos à oração e oremos corretamente, aproximando-nos do Trono
com o coração e a boca cheios da Palavra de Deus, sabendo que sem a Palavra,
não haverá fundamento para a oração.
FAÇA DA PALAVRA O VEÍCULO DA SUA ORAÇÃO
A Palavra de
Deus é o veículo do nosso contato com Ele. Hebreus 4:12 declara que ela é algo
vivo e Jesus diz em João 6:63, que Suas Palavras, “são espírito e vida”. Logo,
somos convidados a trazer a Palavra Viva, expressão de Deus mesmo, em nossa
boca, carregada de fé no coração, pelo que nossas orações se tornam uma
confissão de fé, que agrada a Deus (Hebreus 11:6).
A oração baseada
na Palavra vai além das bitolas da nossa mente ou conhecimento limitado dos
nossos próprios sentidos ou sentimentos; contata o seu Autor e põe Suas leis
espirituais em operação. Mas não é o simples proferir de orações mecânicas que
traz resultados, ainda que baseadas na Bíblia. É sim o mergulho em Sua presença
e Seu amor, através da Sua Palavra, pelo mover do Seu Espírito. E isso ocorre
quando nos colocamos diante do Pai em perfeita harmonia com ela, que é a
expressão de uma pessoa – JESUS, e o Espírito em nós.
CONSIDERE A IMPORTÂNCIA DA PALAVRA NA ORAÇÃO
A Bíblia, dentre
tantas coisas que representa para nós, é o nosso Manual de Oração. Ela é fonte
de autoridade, poder, alegria, conforto, salvação, libertação, cura,
restauração, purificação, crescimento, fé, segurança, vitória, paz, vida e toda
sorte de bênção e deve ser igualmente, a fonte das nossas orações. Ela é
eterna!
“Para sempre, ó
Yahweh, está firmada a Tua Palavra no Céu” (Salmo 119:89).
“Seca-se a erva,
e cai a sua flor, mas a Palavra de nosso Deus permanece eternamente” (Isaías
40:8).
“Passará o Céu e
a Terra, mas as minhas Palavras jamais passarão” (Mateus 24:35).
A Bíblia é fonte
de alimento, como declara o profeta: “Achadas as Tuas Palavras, logo as comi;
As Tuas Palavras me foram gozo e alegria para o coração, pois pelo Teu nome sou
chamado, ó Yahweh, Deus dos Exércitos” (Jeremias 15:16)
“Quão doces são
as Tuas Palavras ao meu paladar! Mais que o mel à minha boca” (Salmo 119:103).
“Não me apartei
dos mandamentos dos Teus lábios; tenho estimado e entesourado as palavras da
Tua boca mais do que o alimento necessário” (Jó 23:12 – Amp.).
“Ele te
humilhou, e te deixou ter fome, e te sustentou com o maná, que tu não
conheceste, nem teus pais o conheceram, para te dar a entender que não só de
pão viverá o homem, mas de tudo o que procede da boca de Yahweh, disso viverá o
homem” (Deuteronômio 8:3).
A Palavra deve
estar sempre em nossa boca e em nosso coração: “Com os lábios tenho narrado
todos os juízos da Tua boca” (Salmo 119:13).
“Estas Palavras
que hoje te ordeno, estarão no teu coração” (Deuteronômio 6:6).
“Ponde, pois,
estas minhas Palavras no vosso coração e na vossa alma; atai-as por sinal na
vossa mão, para que estejam por frontal entre os vossos olhos” (Deuteronômio
11:18).
“A Palavra está
perto de ti, na tua boca e no teu coração; isto é, a Palavra da fé que
pregamos” (Romanos 10:8)
“Porque esta é a
aliança que firmarei com a casa de Israel, depois daqueles dias, diz Yahweh. Na
mente lhes imprimirei as minhas leis, também no coração lhas escreverei; eu
serei o seu Deus, e eles serão o meu povo” (Jeremias 31:33).
“No seu coração
tem ele a lei do seu Deus; os seus passos não vacilarão (Salmo 37:31).
“Agrada-me,
Yahweh, fazer a Tua vontade, ó Deus meu; dentro em meu coração está a Tua lei”
(Salmo 40:8)
A Palavra traz
luz aos nossos caminhos: “Lâmpada para os meus pés é a Tua Palavra, e luz para
os meus caminhos” (Salmo 119:105).
“A revelação das
Tuas Palavras esclarece, e dá entendimento aos simples” (Salmo 119:130).
“Porque o
mandamento é lâmpada e a instrução luz, e as repreensões da disciplina são
caminho da vida” (Provérbios 6:23).
“Temos assim
tanto mais confirmada a Palavra profética, e fazeis bem em atendê-la, como a
uma candeia que brilha em lugar tenebroso, até que o dia clareie e a Estrela da
Manhã nasça em vossos corações” (2 Pedro 1:19).
CAPÍTULO 2
O USO DA BÍBLIA COMO A BASE DAS ORAÇÕES
Existem muitas formas
de se usar a Bíblia. Ela difere de todos os livros que conhecemos, por ser a
revelação de Deus para o homem. Através dela conhecemos o Criador e temos nela
o guia dos princípios de vida pelos quais devemos ordenar nossos caminhos. Está
cheia de promessas, mandamentos e diretrizes, e tem como autor o próprio Deus,
na pessoa o Espírito Santo, como está escrito:
“Porque nunca
qualquer profecia foi dada por vontade humana, entretanto homens santos falaram
da parte de Deus movidos pelo Espírito Santo” (2 Pedro 1:21). “Toda Escritura é
inspirada por Deus e é útil para o ensino, para a repreensão, para correção,
para educação na justiça” (2 Timóteo 3:16).
Dentre as muitas
maneiras de aproximação da Bíblia e de seu uso, destacaremos sete:
Primeiro,
LENDO-A, tomando conhecimento do que ela diz. Deus nos ordena por boca do
profeta Isaías: “Buscai no livro do Senhor, e lede” (Isaías 34:16). E esta
leitura deverá ser repetida:
“E o terá
contigo, e nele lerá todos os dias da sua vida, para que aprenda a temer a Yahweh
seu Deus, a fim de guardar todas as palavras desta lei, e estes estatutos para
os cumprir” (Deuteronômio 17:19).
Um programa de
leitura da Bíblia deve ser estabelecido por nós. Terminada uma leitura,
começamos outra. Quanto mais vezes a lemos, tanto mais fácil será entendê-la.
Em segundo
lugar, ESTUDANDO-A, assimilando seus princípios, mandamentos e promessas. Isto
envolve mais do que ler. Precisa-se de caneta e papel para tomar nota, esboçar,
buscando fixar o ensino. Paulo recomenda:
“Estuda e sê
zeloso e faz o teu máximo para apresentar-te a Deus aprovado (testado pela
prova), um trabalhador que não tem motivo para se envergonhar, analisando
corretamente e dividindo de modo exato [manuseando direito e ensinando com
habilidade] a Palavra da Verdade” (2 Timóteo 2:15 – Amp.).
Em terceiro
lugar, MEDITANDO-A, deixando que suas verdades sejam aplicadas às diversas
áreas da nossa vida. Meditar é “ruminar”. Um animal que rumina, come o alimento
e mais tarde regurgita-o, isto é, o traz de volta à boca e o mastiga
vagarosamente, extraindo dele todos os nutrientes.
Meditar é a
mesma coisa. Primeiro lemos a Palavra, estudamo-la e podemos até decorá-la. Mas
então vamos mais além e começamos a “mastigar” a Palavra, pensando, refletindo,
assimilando-a, aplicando-a a nossa vida, transformando-a em nossa oração. Há
vinte referências diretas na Bíblia à meditação, sem falar dos seus sinônimos.
Logicamente quem medita primeiro leu ou ouviu.
“Não cesses de
falar deste livro da Lei: antes medita nele dia e noite, para que tenhas
cuidado de fazer segundo a tudo quanto nele está escrito; então farás prosperar
o teu caminho e serás bem sucedido” (Josué 1:8).
“Bem-aventurado
o homem que não anda no conselho dos ímpios. Antes o seu prazer está na Lei de
Yahweh, e na Sua lei medita dia e noite” (Salmo 1:1,2).
“As palavras dos
meus lábios e o meditar do meu coração sejam agradáveis na Tua presença, áveis
na Tua presença, Yahweh, rocha minha e redentor meu”! (Salmo 19:14) (Ver Salmos
63:6; 77:12; 119:15, 23, 48, 78, 97; Salmo 148).
O quarto modo de
usar a Bíblia é a MEMORIZAÇÃO, permitindo que ela seja o material para nossa
estrutura de pensamento e raciocínio e venha em nosso auxílio, prontamente, no
momento da necessidade. O mandamento é claro:
“Estas Palavras,
que hoje te ordeno, estarão no teu coração; tu as inculcarás a teus filhos, e
delas falarás assentado em tua casa e andando pelo caminho, e ao deitar-te e ao
levantar-te” (Deuteronômio 6:6,7).
Ora, pra que a
Palavra esteja na boca, primeiro tem que entrar na mente. Só sai da boca o que
foi assimilado, estudado, decorado.
A quinta forma é
usá-la como ARMA contra todas as mentiras e insinuações do diabo em nossa
mente. As fortalezas inimigas, referidas por Paulo em 2 Coríntios 10, são
construídas na mente a partir de pensamentos, raciocínios, conceitos e imagens,
todos falsos e mentirosos. Tendo a Palavra na mente e no coração, haverá como
demolir as fortalezas. “...escrito está”, foi a arma usada por Jesus e o será
igualmente por nós, sabendo que a Palavra de Deus é a Espada do Espírito
(Efésios 6:17).
O sexto uso da
Bíblia é a CONFISSÃO. Confessar a Palavra com os lábios como verdade absoluta em
todas as circunstâncias. “Pois esta Palavra está mui perto de ti, na tua boca e
no teu coração, para a cumprires” (Deuteronômio 30:14).
Confessar a
Palavra é proferi-la como uma convicção do nosso espírito. O que creio no
coração, isto confesso. “Ora, temos o mesmo espírito de fé, conforme está
escrito: Cri, por isso falei; também nós cremos, por isso também falamos” (2
Coríntios 4:13). Ao fazê-lo, há um poder de vida que é liberado.
A Palavra de
Deus é uma semente. Quando é confessada é como se fosse plantada. Confessá-la
repetidamente é como regá-la. Ora, sementes plantadas e regadas terminam
germinando. Portanto, “retenhamos firmes a nossa confissão” (Hebreus 4:14).
(Ver Romanos 10:9; 10:10; Filipenses 2:11; Mateus 10:32; Lucas 12:8).
A sétima forma
de aproximação e uso da bendita Palavra de Yahweh é tomá-la como BASE DE TODAS
AS NOSSAS ORAÇÕES ao Pai, deixando que ela seja o veículo da nossa comunicação
verbal com Ele. Podemos ler toda a Bíblia transformando-a em oração, enquanto
nos deixamos ser confrontados por ela e a palavra específica que está sendo
objeto da nossa oração produzirá seu efeito em nós.
Toda nossa
conversa com o Pai pode ser baseada na Palavra escrita. É isto que chamamos
“Orar a Palavra”. Todas as orações que você encontrará neste livro seguem este
padrão.
COMO BASEAR AS ORAÇÕES NA PALAVRA DE DEUS
1. Defina a área
que motiva sua busca de Deus.
Qual o tipo de
oração que você precisa fazer? Ações de graça, louvor, adoração, petição,
entrega, consagração, intercessão? E dentro do tipo de oração, qual o assunto
específico? (Para melhor compreensão deste assunto leia o livro Tipos de Oração
da mesma autoria).
2. Procure
descobrir versículos que se apliquem à área da necessidade.
Isto pode ser
feito usando-se uma Concordância Bíblica para selecionar os textos adequados.
Se você tem o costume de ler a Bíblia marcando os textos em diferentes cores
para diferentes assuntos, isto facilitará muito a seleção. Na sua própria
leitura regular, há passagens que podem ser selecionadas e transformadas em sua
oração ou confissão.
3. Tome os
textos que mais falam ao seu coração e transcreva-os.
Peça ao Espírito
Santo para dirigi-lo nesta seleção e para que torne cada palavra viva em seu
espírito.
4. Faça as
adaptações gramaticais necessárias personalizando os textos bíblicos, usando a
primeira pessoa e colocando os verbos no presente.
Tomemos por
exemplo, Filipenses 4:19: “E o meu Deus, segundo a Sua riqueza em glória, há de
suprir em Cristo Jesus cada uma de vossas necessidades”.
Você poderá orar
assim: “Pai, Tu és o meu Deus, meu provedor. És rico e, de acordo com Tua
riqueza em glória, supres, em Cristo, meu Senhor, todas as minhas
necessidades”.
5. Amplie o
texto, usando outras verdades relacionadas ao assunto e, tanto quanto possível,
adapte-o a uma conversa pessoal com o Pai.
Tomando o mesmo
texto de Filipenses 4:19: “Senhor, Tu és o meu Deus, meu Yahweh Jiré, o Deus da
minha provisão. Por isso, de nada tenho falta. Tudo Te pertence e eu sou Teu
filho. De acordo com Tua riqueza em glória, não de acordo com minha pobreza, Tu
supres cada uma das minhas necessidades. Tu me deste Jesus. Pela fé nEle
tornei-me teu filho, e tudo o que é Teu é meu. Porque estou em Cristo, tenho
direito à Tua provisão. Graças Te dou, ó Pai, por Tua suficiente provisão, em
Cristo, meu Senhor”!
6. Repita os
versículos em forma de oração, até que se tornem a mais profunda convicção do
seu ser, sejam vivificados e carregados de fé em seu espírito e se tornem sua
experiência.
Repita-os até
memorizá-los, usando-os sempre que se fizer necessário. Trazer a Palavra no
coração e na boca é viver em comunhão com Deus mesmo, de Quem ela brota.
7. Proclame
estes textos em voz alta, com ousadia e fé, crendo que a Palavra de Deus é
digna de confiança e produzirá seus frutos sazonados no seu devido tempo,
mudando sua circunstância e ajustando-a à realidade da promessa de Deus.
8. Deixe o
coração encher-se de ações de graça e louvor, enquanto faz estas confissões ou
proclamações, sabendo que a Palavra orada, confessada, decretada ou proclamada
é de Deus mesmo, pelo que é martelo, fogo, espelho, pão, água, alimento, arma,
poder, espírito e vida. Ela é viva e eficaz e, tão certo como vive Yahweh, que
“vela pela Sua Palavra para a cumprir”, ela produzirá em sua vida aquilo para o
que foi enviada.
Graça e paz,
Pra. Angela Caldas.